Os bancos brasileiros estão intensificando suas medidas de segurança contra fraudes, e agora estão buscando o apoio das operadoras de telefonia. A estratégia visa detectar atividades suspeitas, como a troca recente de chips em dispositivos móveis, que podem indicar atividades fraudulentas, como o roubo de aparelhos.
Essa nova abordagem utiliza o protocolo Open Gateway, uma iniciativa que permite às operadoras compartilhar informações com os bancos para desenvolver serviços mais seguros. Os primeiros resultados já estão sendo implementados no país, com um foco claro na proteção digital dos usuários bancários.
Rodrigo Duclos, chefe de inovação da Claro, destacou a importância de atender às necessidades evidentes dos clientes durante a Web Summit Rio. A adesão ao padrão internacional coordenado pela GSMA por parte das operadoras, como Tim, Claro e Vivo, fortalece ainda mais essa iniciativa, que já está presente em mais de 40 países.
O exemplo do Itaú, apresentado durante a Mobile World Congress, demonstra como essa parceria está gerando resultados concretos. E as operadoras já estão planejando expandir suas parcerias, com a Tim buscando fechar contratos adicionais ainda no primeiro semestre.
As empresas também estão abrindo portas para startups interessadas em desenvolver soluções dentro desse contexto, oferecendo acesso às APIs que permitem a comunicação direta com os sistemas da rede. Além da detecção de trocas de chips, os desenvolvedores podem acessar dados online para confirmar números de telefone e localizações de usuários, ampliando ainda mais as possibilidades de segurança digital.